Eu já estava achando que ia demorar muito para eu retornar a uma festa de casamento. No fundo estava torcendo para demorar, pois achava que meus sobrinhos seriam os próximos e só em pensar nisto minhas rugas já se agitavam. Mas no último ano fui há três grandes festas. Emoção na cerimônia, animação na comemoração, ressaca e boas lembranças no dia seguinte.
Casamento tem sido informação constante para mim ultimamente. Em revistas e jornais reportagens dão divulgação a idéias e debates sobre o tema, principalmente no que se relaciona a convivência – problema sempre presente nos relacionamentos. Para amenizar esta dificuldade, as receitas são diversas e variam desde o exercício constante da paciência e da tolerância, até a alternativa de um “estágio “ prévio com as pessoas morando sob o mesmo teto antes de oficializar a relação perante a sociedade, a lei e a religião. Multiplicam-se os livros, artigos, colunas e comentários que insistem que para um casamento dar certo o diálogo é a solução, junto com ele seguem a admiração mútua o desejo constante e a confiança cúmplice.
Alguma novidade nisto tudo???
Claro que não. Os casamentos hoje não duram justamente porque este alicerce fica abalado. Num mundo cada vez mais competitivo e egoísta agir isoladamente torna-se regra ao invés de dividir conquistas. Numa sociedade onde a oferta de satisfação é crescente direcionar o desejo para um foco por anos a fio é uma tarefa árdua, quase impossível. O cotidiano nos torna descrente, as experiências amargas deixam marcas e a plenitude da cumplicidade só se adquire com tempo e investimento no relacionamento, o que pode nos exigir algo que nem sempre estamos dispostos a dar.
Viver sozinho ou com alguém é uma opção que não resume a grande gama que os relacionamentos possibilitam. Conheço casais felizes que moram em casas separadas, bons casamentos com os pares vivendo em cidades diferentes, relacionamentos abertos, casais de três, pares que dormem em quartos separados, em apartamentos conjugados e uma infinidade de tipos. Não existe receita e cada um deve achar o seu caminho, e no decorrer deste caminho se descobrem as afinidades ou as impossibilidades.
Na cerimônia do último casamento que participei, o padre disse que duas questões balizam a continuidade do relacionamento: balanço positivo diante das adversidades e perspectivas de planos em conjunto a médio e longo prazo. Sintético mas de grande validade. Mesmo com brigas, rusgas, caras amarradas e cobranças se a vontade de estar junto com aquela pessoa em todos os momentos é maior é porque a balança esta pesando do lado da continuidade. Se junto dela os planos e os sonhos para um futuro com maturidade dividida e velhice compartilhada existem, então que estes sentimentos – que são o que realmente valem à pena- sejam valorizado e as diferenças fiquem no seu canto não crescendo nem ameaçando.
Casamento tem sido informação constante para mim ultimamente. Em revistas e jornais reportagens dão divulgação a idéias e debates sobre o tema, principalmente no que se relaciona a convivência – problema sempre presente nos relacionamentos. Para amenizar esta dificuldade, as receitas são diversas e variam desde o exercício constante da paciência e da tolerância, até a alternativa de um “estágio “ prévio com as pessoas morando sob o mesmo teto antes de oficializar a relação perante a sociedade, a lei e a religião. Multiplicam-se os livros, artigos, colunas e comentários que insistem que para um casamento dar certo o diálogo é a solução, junto com ele seguem a admiração mútua o desejo constante e a confiança cúmplice.
Alguma novidade nisto tudo???
Claro que não. Os casamentos hoje não duram justamente porque este alicerce fica abalado. Num mundo cada vez mais competitivo e egoísta agir isoladamente torna-se regra ao invés de dividir conquistas. Numa sociedade onde a oferta de satisfação é crescente direcionar o desejo para um foco por anos a fio é uma tarefa árdua, quase impossível. O cotidiano nos torna descrente, as experiências amargas deixam marcas e a plenitude da cumplicidade só se adquire com tempo e investimento no relacionamento, o que pode nos exigir algo que nem sempre estamos dispostos a dar.
Viver sozinho ou com alguém é uma opção que não resume a grande gama que os relacionamentos possibilitam. Conheço casais felizes que moram em casas separadas, bons casamentos com os pares vivendo em cidades diferentes, relacionamentos abertos, casais de três, pares que dormem em quartos separados, em apartamentos conjugados e uma infinidade de tipos. Não existe receita e cada um deve achar o seu caminho, e no decorrer deste caminho se descobrem as afinidades ou as impossibilidades.
Na cerimônia do último casamento que participei, o padre disse que duas questões balizam a continuidade do relacionamento: balanço positivo diante das adversidades e perspectivas de planos em conjunto a médio e longo prazo. Sintético mas de grande validade. Mesmo com brigas, rusgas, caras amarradas e cobranças se a vontade de estar junto com aquela pessoa em todos os momentos é maior é porque a balança esta pesando do lado da continuidade. Se junto dela os planos e os sonhos para um futuro com maturidade dividida e velhice compartilhada existem, então que estes sentimentos – que são o que realmente valem à pena- sejam valorizado e as diferenças fiquem no seu canto não crescendo nem ameaçando.
5 comentários:
Nada como uma boa receitinha de bolo para trazer de volta a esperança de uma boa festa, né? Os conselhos são ótimos e sigo todos as risca, cada uma numa época diferente para variar, né?
Parabéns, gostei do seu blog. Vou voltar sempre.
Um abraço
Lendo seu post me dei conta que no ano passado não fui a nehum casamento!!!Nossa, será que o próximo que irei vai ser o meu?!
espero que ainda não, rsrsrs..
gostei muito dos seus texto, este da quaresma tbm é mto bom!!
feliz páscoa e bom feriado!
=]
O casamento assim com qualquer instituição, que comparação, tem que ser baseado em algo sólido, confiança, planejamento, fundamento, objetivo...e tudo isso multuamente, pois se há adjetivo pra identificar realmente um casamento é: conjunto!
A vida é uma transformação constante, sua palavras são intensas e verdadeiras...e o padre, esse realmente soube traduzir a boa receita para qualquer matrimônio ser eterno. Parabéns!
Doug Funny
Bom, adorei o texto muito bem escrito e lindo. Achei palavras carinhosas e sinceras e dignas de uma boa crônica. Acho que casamentos deveria ser conquistado pouco a pouco e hj não se conquista mais. Como as Mil e uma Noites... Gilgamesh entre outras. Adorei teclar com vc e vc é um amor. Bjus e até logo. Kisses and Hug's te cuida e adorei teus textos. Digno de um Gaúcho. Parabéns
liandro, li todas as materias, (muito bem escritas), e concordo com a maioria das informações e reflexões apresentadas, resolvi fazer o comentario na ultima lida, não só por ser a ultima, mas porque de certa forma essa me tocou mais,( fiquei triste), confesso, acho que por associar o casamento ao amor, e por ter certeza que nem mesmo o amor basta pra manter uma relação.
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