sábado, fevereiro 05, 2011

Poeminha



A frágil dama enluvada,

por vezes desnuda a mão.

E acena buscando um sim

e recolhe encarando um não.


Quisera pegar sua mão,

e ser dela complemento.

Quiser cessar seu lamento

ser parte, todo ou nada.

Como quem sobe uma escada,

mas mirando o firmamento.







Um comentário:

Adriano Queiroz disse...

=)

Gostei.

Eu gosto de várias formas de fazer poesia, um deles é qdo o poema é quase um relato, uma pequena história, uma fotografia letrada. Vc fez isto.

Abraços.